É uma das maiores notícias de todos os tempos. Nenhum superlativo está à altura da importância histórica do que acaba de acontecer no Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 11, em Brasília: o ex-presidente Jair Bolsonaro está condenado.
A maioria da Primeira Turma do STF concluiu que ele foi o líder de uma organização criminosa que tentou abolir violentamente o Estado de Direito e dar um golpe, e teve responsabilidade na destruição da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no fatídico 8 de Janeiro.
O homem que louva torturadores, que fez centenas de milhares de pessoas morrerem com seu negacionismo na pandemia, que tentou transformar o Brasil em refém de sua família e de milicianos, foi finalmente declarado culpado. Trata-se de um golpista.
O nome Jair Messias Bolsonaro passa a carregar o peso de um veredicto histórico: conspirar contra a democracia tem consequência. Não há narrativa de “perseguição” ou “vitimismo” que resista ao simbolismo do momento.
O recado que sai da Primeira Turma do STF atravessa gerações e derruba um silêncio de décadas: não há mais lugar para quarteladas, ameaças fardadas e golpes.
A democracia brasileira ainda é frágil, ainda é atacada diariamente por extremistas de direita, mas a condenação de Bolsonaro e a punição de militares golpistas sinalizam que o país pode aprender com seus traumas. É possível exorcizar o fantasma de 1964.
O julgamento no STF não encerra a luta, mas marca um ponto de não retorno. Está dito, com todas as letras: Jair Bolsonaro é culpado. E, pela primeira vez, as Forças Armadas também são chamadas à responsabilidade. A democracia brasileira respira.
A VIRADA COMEÇA AGORA!

